Formadores em Foco

        
ACIMA DE TUDO “EDUCAÇÃO”


Prof. Osvaldo Jefferson
Coordenador do Núcleo de Tecnologia

Educacional de Goiânia
osvaldojefferson.blogspot.com



Profissionais da Educação municipal e estadual surpreendem comissão de organização de evento em Goiânia




Nesta terça-feira, 30 de agosto, está sendo realizado no Auditório Jaime Câmara - Câmara Municipal de Goiânia o I Simpósio de Educação e Tecnologia: Desafios em Rede, sob a coordenação da Agência Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação e da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, em parceria com o Comitê para a Democratização da Informática de Goiás. Esta ação tem como objetivo promover um espaço de reflexão sobre o uso dos recursos da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) na socialização de práticas pedagógicas e de gestão educacional. No período matutino após apresentação musical do Quinteto Masculino Ciranda da Arte – Centro de Estudo e Pesquisa Ciranda da Arte – SEE-GO houve o lançamento do GURI (Guia Uso Responsável da Internet) promovido pela CDI, GVT e AMTEC. Um dos destaques foi a Palestra: O Uso das Tecnologias no Processo de Ensino-Aprendizagem na qual a Professora Dra. Simone A. Tuzzo (FACOMB/UFG) contemplou brilhantemente a importância e o papel do professor na relação entre a informação, educação e a tecnologia, o que antes, para muitos professores, era um lugar inexistente foi sistematizado pela palestrante quando afirmou “o Professor é Líder de opinião, portanto não morre com a tecnologia, ao contrário reafirma seu papel ao fazer com que o aluno reflita, questione e utilize de forma adequada a informação advinda com a tecnologia”. Além disso, após queda de energia e sem microfone a Dra. Simone manteve de sobremaneira sua classe e eficiência como professora por meio da qualidade de sua fala, praticamente sem nenhuma tecnologia liderou a opinião dos profissionais da educação presentes no evento, ao concluir: “Ser Professor é a melhor coisa do mundo”. O aspecto mais relevante deste evento, com certeza, foi o respeito dos participantes do Simpósio que mesmo sem luz elétrica permaneceram no auditório até por volta de 16h aguardando a continuação das atividades que infelizmente não foi possível, porém, durante este tempo, foram sorteados brindes como pen drives aos presentes. No entanto, essa atitude revelou a credibilidade da equipe organizadora e a postura consciente, gentil, sincera e cortês de cada um dos participantes, em sua maioria, profissionais da educação municipal e estadual. Parabéns a todos pelo exemplo de bons seres humanos e educadores, pois mais uma vez provaram que a “educação está acima de tudo”.


Participantes do evento



 


Quem sou como professor e aprendiz
                                   Osvaldo Jefferson da Silva
                                     odlavsojeff@hotmail.com


      Ser, sentir-se e se fazer Professor: um eterno desafio. Lecionar é fazer do comum algo extremamente interessante para o aluno; do complexo, o estímulo da descoberta, ou seja, o docente é um eterno sedutor, capaz de envolver com sabedoria seus alunos e se manter constantemente atualizado. Por esse fator eu, assim como muitos professores somos eternos aprendizes.
      Muitos professores que buscam formação contínua e aprimoramento profissional frustram-se nessa trajetória ilimitada do ato de ensinar, em virtude da falta de tempo, excesso de trabalho ou por dificuldades impostas pelas instituições de ensino em que estão inseridos.
No entanto, ser profissional perpassa diferentes áreas do conhecimentos, em relação a formação acadêmica e pós-acadêmica. Nessas etapas almejava ser conquistador de uma vaga no mercado de trabalho, e, em seguida, não queria ser somente mais um na rede pública de ensino, mas – o professor. Como isso acontece ou ainda vai acontecer? As oportunidades que irão responder essa questão, juntamente com meu poder de decisivo de tomada de posição.
      A prática docente que procuro desenvolver é criativo-interativa com abordagens culturais pautadas nas manifestações racionais, artísticas e humanas dos indivíduos, assim para a área de Português, por exemplo, o conteúdo é a vida, a língua o objeto de estudo, por isso o ato de ensinar torna-se tão confortável e prazeroso, pois ambos estão presentes no cotidiano dos alunos.
      O que não podemos esquecer é que ensinar é algo de pele e precisamos tê-la se desejamos ser professores de verdade.
Se a vida é incerta, a do professor é mais dinâmica do que a maioria pensa. Surgem cotidianamente novos métodos de ensino, desafios mirabolantes e tecnologias inovadoras. Para tal situação, compete a cada docente descobrir e desenvolver suas habilidades por meio de estudo investigativo, testes didáticos em sala de aula e uma alma investigativa de reflexão e autoanálise.
      Nessa vertente, a sociedade sempre acredita ser pouca a competência de um professor, mas é árdua sua rotina e além da formação continuada precisa ter uma sabedoria organizacional sobre-humana para driblar as “sete vidas” que tem. Ser pai, filho, esposo, amigo, profissional, pesquisador, aprendiz, e, principalmente, ser alguém que tem vida e personalidade própria. Por isso, ser , sentir-se e se fazer Professor é ser um em muitos e atender a muitos sendo apenas um.
      Todos essas exigências profissionais adquiridas nos meus anos de docência ampliaram minhas relações interpessoais, que individualmente agregam valor ao meu processo de formação pessoal e profissional, por meio das experiências desenvolvidas dentro dessa diversidade cultural que se chama - educação. Assim, meu dinamismo e criatividade como profissional são evidenciados pela versatilidade de conhecimentos que busco, compondo o meu diferencial no sistema público de ensino contemporâneo.